sábado, 28 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Eles e a água...

Há lá coisa de que uma criança mais goste do que chapinhar e brincar na água do mar?!...
A alegria que transmitem faz-nos também sorrir e sentir tão felizes quanto elas. Comigo, pelo menos, é assim e adoro tirar fotografias a crianças brincando na água. Os rostos molhados dão um brilho especial à fotografia e conseguem transmitir a sensação de frescura que por vezes precisamos de sentir.

Talvez a minha foto que mais circule na net (inteira ou 'cropada') seja a de um grupo de crianças fotografadas na praia de Bidau- Santana, em Dili. Depois de lhes tirar umas quantas fotos com eles na água não resistiram ao apelo de verem um malai com uma máquina fotográfica na mão e vieram a correr para perto de mim fazendo macacadas e pedindo que eu tirasse mais fotografias. Juntou-se a fome com a vontade de comer... Click, click, click! Já cá cantam mais umas quantas, nomeadamente esta em que o miúdo da esquerda é o espelho da felicidade e do sorriso (timorense) à vida.


Outra vez apanhei o miúdo abaixo na mesma praia. Cara bonita, a expressão dele não o é menos.


Na Praia dos Coqueiros dei, certo dia, com uma miúda um pouco mais crescida --- cerca de 12 anos --- brincando na água com a sua irmã --- gaiata de uns 4 anos. A expressão que fez deu esta fotografia, de que também gosto muito.


Ainda na Praia dos Coqueiros e aproveitando os pontões que lá existem como terminais das valas de drenagem da cidade, vi uma vez um grupo de rapazes brincando e dando saltos mais ou menos acrobáticos para a água. "Mortal e meio para a frente!". "Apanhei-te!..."


Saltando para a água estava também um grupo de moços na estrada que vai para a praia de Metiaut, que se vê ao fundo na foto abaixo. Encostavam-se à montanha e depois atravessavam a estrada a correr e... zás! Água com eles! O mais rápido já está dentro de água e o cachão que se vê é dele.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

12 de Novembro de 1991: foi aqui!

Foi aqui que começou o "arranque" final para a independência de Timor Leste. Honra aos mortos e aos vivos!



Entrada do Cemitério de Santa Cruz, em Dili.
O silêncio substituiu os gritos de dor!

Honra também ao homem que tudo filmou e conseguiu fazer com que o mundo tomasse conhecimento do que se estava a passar em Timor. Nesta data é bom dizer-lhe também "Obrigado, Max!"

Max Stahl e a sua inseparável câmara de filmar


sábado, 7 de novembro de 2009

Volta a Timor Leste em Bicicleta

Por ocasião das comemorações do 10º aniversário do Referendo em Timor Leste foi organizada, com o apoio de várias entidades (em particular a TT-Timor Telecom), a primeira volta em bicicleta a Timor Leste. Quer dizer... a uma parte dele...
De facto a volta começou em Dili e daí seguiu para Baucau. Depois foi a vez de rumar à costa sul, tendo depois inflectido para poente e subido de novo para Dili.
Aqui ficam alguns momentos do dia da partida, frente ao "Palácio do Governo".

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Uma saltada a Lospalos com paragem em Manatuto e onde mais se verá...

De Dili a Lospalos não é propriamente um passo... Por isso seleccionámos apenas uma ou outra foto do caminho, daquelas que normalmente não se vêm.
É o caso, quase no início da viagem, de Manatuto, da sua estátua de Santo António e da paisagem de dela se admira. Colocada num morro sobranceiro à cidade, como que abençoando-a, a estátua tem algum interesse e a paisagem que de lá se avista vale a pena ser vista.
Para poente, o perfil imponente do "subão" e para nascente a planície e os arrozais que cercam a cidade bem como a costa da ilha.

Para poente, o "subão"...
... e para nascente a planície de Manatuto

Bem mais para diante, já depois de passada Baucau, deparamo-nos com esta paisagem maravilhosa --- quando a época e o tempo o permitem...: as montanhas sagradas do Matebian Mane e do Matebian Feto reflectidas nas águas dos arrozais da região, a caminho de Laga.

Depois de mais e mais quilómetros, chegamos a Lospalos. O melhor é "pousarmos" por ali mesmo e o local mais indicado talvez seja o Hotel Roberto Carlos. Conforto q.b.. Mas nem mais um milímetro... Naquele "fim do mundo" não é nada mau...
Sádabo é dia de mercado. Pois então acordemos (cedo!), matabichemos e... mercademos!
Uma ida ao mercado é sempre, em qualquer regiáo deste tipo, um programa e tantos, tal a animação que normalmente se nota. E é uma forma de "apalparmos" a vida económica e social da região.
Com os produtos muito arrumados nos usuais montinhos, as vendedeiras --- são quase sempre "elas" que dominam o negócio... --- procuram vender o que levaram. Mas elas estão lá também para se distrairem e se não venderem tudo rapidamente não se preocupam...
No meio da azáfama sempre aparece quem vá mais para ver e ser visto do que para fazer negócio. Este começa cedo a aprendizagem de como levar o galo (lindo!...) a passear e "ver as modas"...
Tal como há os que vão para declarar a sua admiração por alguém...