quinta-feira, 19 de julho de 2012

A grande viagem...

Pois é... Vim fazer férias em casa... Mas para isso tive de fazer a longa viagem habitual... Só dentro dos aviões são cerca de 20 horas! Com umas paragens pelo meio...
Desta vez e para não alterar as datas dos voos tal como marcados em Janeiro, acabei por ficar 5-dias-5 em Bali e... 14h no aeroporto de Amesterdão! Grrrrrr!
Estas horas todas foram por minha "culpa": quando marquei a viagem previ chegar de manhã a Amesterdão e sair no avião da noite a fim de poder dar uma volta pela cidade e visitar, mais uma vez, o Rijskmuseum. Só que o cansaço da viagem e uma alergia às picadas de mosquito em Bali deixaram a minha mulher K.O. e acabámos por decidir ficar no aeroporto.

Mas ainda fizemos uma tentativa de dar um passeio de minibus pela cidade... No aeroporto há um balcão de uma agência que organiza pequenos circuitos e fui até lá. Quando cheguei não vi ninguém e perguntei "Anybody home?!...". Passados uns segundos começa a surgir, soerguendo-se debaixo do balcão, uma cabecinha dizendo "I'm here!... I'm here!...". Numa última confirmação perguntei à minha mulher se estava mesmo em condições para ir ao passeio (umas meras 2h30m de minibus) e qual não foi o meu espanto quando a funcionária me responde na língua de Camões: "Ah!... Mas vocês são portugueses!... Eu sou de Olhão! Mas estou na Holanda há 32 anos!...". Ele há com cada uma!... :-)
Conversa para aqui, conversa para acoli, acabámos por não ir fazer o passeio... E passar pelo posto médico.

Mas para compensar esta "desventura" em Amesterdão, em Bali tive a oportunidade de quase inaugurar um novo pequeno hotel que tem a "mão" da minha amiga Claudine, a belga proprietária do Café Brasil em Dili e que foi em tempos a responsável pelo aparthotel e restaurante "Vasco da Gama" naquela cidade, nos tempos áureos do mesmo.
Trata-se da "Villa Sabta", algures entre Denpasar e a costa.



À chegada fomos muito bem recebidos, com um colar de flores e um refresco.
Je/myself, a Claudine e as simpatiquíssimas empregadas
da Villa Sabta depois de eu ser "condecorado"

Feitas as apresentações, fomos ver os vários quartos e escolher o nosso. Acabámos por optar por este...
... de cuja cama se tem esta vista:

Os quartos, nomeadamente o nosso, têm uma concepção especial: têm o mínimo possível de paredes (2) e o resto é aberto sobre a paisagem, quase uma pequena selva luxuriante. Se necessário "fecham-se" com esteiras de cana de bambu forradas a tecido. A zona onde fica a cama pode ser "fechada" por uma cortina que funciona como mosquiteiro mas se quisermos pode-se dormir com ela aberta e então fica-se como que a dormir em plena "selva". Um "must"!...
Do quarto a vista para a piscina, de noite, é a que se vê abaixo. Todo o ambiente envolvente da "Villa" é extremamente agradável e a decoração da mesma está muito bem "conseguida" graças ao bom gosto da Claudine.



Mesmo da sala comum (a Villa tem apenas 4 quartos e é óptima para pequenos grupos de amigos que querem descansar MESMO...) a vista é muito agradável, com o verde sempre presente.
E claro que, tratando-se de qualquer coisa com a mão da Claudine, as refeições são também elas muito agradáveis.

Passámos lá apenas uma noite para "baptismo de fogo" e depois voltámos para Tuban, para o hotel Ramabeach, a minha "casa" em Bali desde há 12 anos. Muito agradável, pessoal simpático, e um ambiente envolvente extraordinário pois o hotel tem um jardim enorme.



O hotel tem um restaurante muito bom e não deixei de aproveitar... Férias são férias... Até os comprimidos estiveram de férias (eu sei que fiz mal... ;-(  ).




Uma das minhas distracções quando estou no hotel é ir passear pela beira mar (ali a 5 mins) e fotografar a chegada dos aviões ao aeroporto de Bali (muito perto do hotel, o que é uma vantagem face ao transito infernal) e o pôr do sol na extremidade sul da praia de Kuta.



E chegou o dia da partida. Como o avião era só ao princípio da noite ainda aproveitámos os últimos momentos no hotel e depois fomos para o aeroporto. Checkin feito, andámos perambulando por ali e ainda deu para uma última bebida e um lanchinho...

Depois foi a hora da partida, rumo a Singapura (escala rápida), Amesterdão e, finalmente, Lisboa (e Setúbal). Mais uma vez fiquei maravilhado com a chegada a Lisboa por avião. Um espectáculo!