"Carma", gentjiii!... "LOVe" é apenas... um produto turístico!... Ah! Ah! Ah!...
Eu "expilico"!...
Setúbal, a terra que me viu nascer e onde ainda moro, é a capital da "Região dos 3 castelos". Pois "LOVe" não é mais que a "região dos 3 castelos" de Timor-Leste... Ou, se quiserem, a "região das 3 tranqueiras", a que a vox populi por aqui chama, por vezes, de "castelo"! E quais são eles? Laga, Ossu e Venilale, pois claro!... Com uma belíssima base de apoio que é a Pousada de Baucau.
Mas como "produto turístico" "LOVe" precisa de muito trabalho prévio até se tornar uma verdadeira realidade.
As "tranqueiras" em questão estão, com excepção da de Venilale, completamente votadas ao abandono mas nem precisam de grande investimento para estarem "apresentáveis". Basta uma pequena "lavagem de cara" traduzida numa coisa tão simples como "capinar" os respectivos interiores, limpando-os das ervas que as ocupam --- em Ossu quase cobrem uma pessoa...
A de Laga tem as suas paredes exteriores bem conservadas mas a habitação que existiu no interior está em ruínas --- e assim deverá ficar, claro!
Os arredores da tranqueira são muito bonitos, especialmente na época da sementeira do arroz mas mesmo agora, com a colheita quase completa, tem a sua beleza (dourada).
Mas há mais: dali perto têm-se vistas admiráveis dos dois "Matebian" ("mulher", à esquerda na foto em baixo, e "homem"), os montes sagrados de Timor Leste.
Mais coisas há que ver por ali, desde paisagens com casas tradicionais até ao que resta do edifício da antiga administração portuguesa e que poderia ser aproveitado para, com o apoio técnico da Pousada de Baucau, servir de ponto de apoio aos turistas na região.
A segunda letra do "LOVe" é o "O" de Ossu.
A verdade, porém, é que proporciona vistas de quase reter o fôlego, nomeadamente das montanhas da região e mais além.
São estes os "3 castelos" da versão timorense da "região dos 3 castelos".
O que há a fazer para tornar este um "produto turístico" interessante? No mínimo "lavar a cara" a todas as instalações que disso necessitem, criar uma brochura explicativa de cada uma (suas características, história, etc) e da sua envolvência e criar alguns pontos de apoio com um mínimo de qualidade para o turista. Alguns edifícios da antiga administração portuguesa servem perfeitamente para o efeito desde que o Estado timorense assuma os custos da sua recuperação e adaptação e encontre depois, sejam empresários privados sejam associações de moradores nos locais, que façam, com algum apoio, a manutenção e exploração dos locais.
Mãos à obra, Sr. Ministro?