quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Outras vadiagens e um regresso a "casa"...

Pois foi... Por motivos profissionais andei na "vadiagem" pela Ásia Oriental: Coreia (Seul), Tailândia (Bagkok) e a ilha indonésia de Batam, do arquipélago das ilhas Riau, as "vizinhas da frente" de Singapura.
Foi uma viagem interessante mas naturalmente sem muitos tempos livres para turismo e como este blogue é sobre Timor Leste e as minhas andanças pelas "costas" do "crocodilo", aqui ficam apenas uma foto de cada local:
 
 Render da guarda no antigo palácio do governador de Seul, na Coreia do Sul

!!!!!
Na embaixada de Portugal em Bangkok, instalada em terreno decido pelo Rei da Tailândia em 1830. Com a da França, a mais antiga no Reino de Sião...

"Portuguese egg tart"... Em centro comercial de Batam (Indonésia).
Um franchising de um empresário de... Macau! (50 cents de euro cada)

Terminada a viagem pela Ásia Oriental (voámos de Bali para Seul e depois fomos descendo, descendo...), foi o regresso a "casa", em Dili.
E o retomar das "actividades" não podia ser feito senão com uma visita ao vô Serra!
Rijo e fino, somo sempre... Com a sua t-shirt identificadora que eu mandei fazer de propósito para ele receber as visitas... ;)
 


Mas antes de chegarmos a casa dele já eu e o meu primo "materno" Ricardo Leiria tinhamos tido dois "encontros imediatos" do terceiríssimo grau.
O primeiro, na zona de Tibar, foi com as primeiros de uma dúzia de autocaravanas alemãs (com uma excepção suiça...) que, soubemos depois, andam a dar a volta ao mundo, passando daqui para a Austrália. Devem ter ido de ferry de algures na Indonésia para Kupang, a capital do Timor indonésio, e depois vieram por aí fora...
Alguns, vários, dos veículos eram verdadeiras casas ambulantes: camiões adaptados. Foi dois destes que fotografei já em Liquiçá.
 

Demos com eles porque andavamos à procura de um pequeno empreendimento turístico mesmo junto ao mar, nos arredores de Liquiçá. É o Balck Rock Resort, com restaurante.
 

Decorado de uma forma simples e com bom gosto, proporciona, sem dúvida, momentos muito agradáveis, podendo até tomar-se banho --- ainda que a praia seja 'mini' e seja de calhaus...
 


 
 
Depois de um input e um output líquidos (que fino que eu sou a dizer as coisas... Rsss), seguimos viagem até casa do vô que, como de costume nesta época, nos esperava já impaciente com um ananás às rodelas (ó maravilha das maravilhas!...), batata doce cozida e, claro, café da sua "horta".
 
Depois de durante mais de uma hora pormos a escrita em dia, partimos comigo com "ela" "fisgada": ir até um ponto da estrada que dá acesso ao monte Guguleur, depois de Maubaralisa, de onde se tem uma vista memorável sobre parte do vale da ribeira Loes e das que, naquela zona, se juntam a ela.
 
 
Feito o gosto aos olhos e às máquinas fotográficas (Click! Click! Click!) voltámos para trás, a caminho da escola de Vatuvou frente à qual se tem de optar pela estrada que segue para casa do vô Serra, em frente, ou virar para a direita, a que tomaramos uns bons minutos antes.
No caminho deu para fotografar um katuas a quem ofereci boleia mas que ele recusou (habituados a andar sempre a pé, muitos não se sentem bem dentro das karetas...):

 
 
E lá foi ele, em passo estugado, seguindo o seu caminho. E nós seguimos o nosso a caminho... de um cafeeiro!
Um cafeeiro?!... Interroga-se o leitor? "Endoidas-te de vez, Serra?!...". Qual endoidei qual carapuça! Na ida para cima ficaram-se os nossos olhos num cafeeiro, só um, que estava carregadinho de frutos. Do tipo "tudo ao molho e fé em Deus!" como nas táticas do "Estebes".
 
 
 
Porque é que ele está assim, carregadinho, e os outros perto estão vazios? Calculo que seja por ele estar numa posição em que é difícil deitar-lhe a mão... Porque se fosse fácil... Na verdade, o terreno ali é MUITO inclinado e a não ser com algum "rapel" dificilmente se chega lá. Mas que estou com olho nele, estou... Põe-te a pau!... Aquele cafeeiro dá um reprodutor de primeira qualidade... Ai se me passa um "vaipe" pela cabeça!...
Bem... é melhor pensar noutras coisas... Por exemplo no jantar... São horas! Vamos à janta, tá?!...

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