Mas vejamos o percurso efetuado.
De Dili a Aipelo é agora um "saltinho" graças à recuperação da estrada que a deixou num brinquinho... O busilis é depois de Aipelo e até tomarmos, umas duas horas mais tarde, a estrada Gleno-Dili, também ela agora uma belezura.
Subindo a montanha --- na viagem vamos passar dos virtuais 0m aos mais de 1100m --- vamos "levar" com uma estrada que está sofrível, primeiro, mas muito mázinha, benza a Deus, pouco depois... E assim se faz a maior parte do percurso.
Estrada mázinha... Mas há pior ainda...
Sendo domingo dia de missa, era de esperar que encontrássemos no caminho várias pessoas com a sua "roupinha de ver a Deus", como estas duas senhoras que explicaram logo que iam a caminho da missa numa igreja mais abaixo por onde tínhamos passado. Mas o "mais abaixo" não era "logo ali"... Calculo que no regresso, sempre a subir, custe mais...
Continuando damos de caras com este sinal junto de uma outra igreja.
Logo adiante da igreja está esta construção que na primeira vez que a vi, há alguns anos, mais parecia um como que "chalet de montanha"... Concluí depois que, afinal, é um convento de freiras.
Na descida vê-se, ao longe, o monte Loelaco/Cailaco e a foz da ribeira Loes...
... e vamos passando por plantas de café em fases distintas da sua floração, dependendo se estão mais ou menos expostas ao sol desta época do ano.
Encontrámos também pelo caminho --- domingo é dia de missa mas também de "luta de galos"... --- um timorense com seu galo a caminho de mais um combate... Será que o "manu futu" sobreviveu? Tinha cara (?) de quem já passara por outras...
Num dos pontos mais altos do caminho (1158 mts...) viam-se estas duas paisagens, uma para a nossa direita (Loelaco e Ribeira Loes) e outra em frente (Tatamailau)
E a descida continuou até Leorema.
A localidade está no fundo de um vale para onde tivemos de descer depois das primeiras visões do Tatamailau, a seguir a Bazartete, e de onde teremos de sair subindo novamente mas agora mais para sul e poente. Curiosamente, só quando se começa a subir de novo é que, olhando para trás, nos apercebemos de que andámos a descer aos ziguezagues durante alguns quilómetros.
E lá vamos nós, mais uns bons quilómetros de uma estrada do tipo "valha-me Deus!..." com o objetivo de chegar à estrada Gleno-Dili e ao conforto do seu "tapete de alcatrão" a alguns quilómetros de Gleno. Aí é só tomar a "liman karuk" e descer para Tibar e Dili --- onde nos esperava o cozido do Hotel Timor... ;)
Acabou-se... Talvez proximamente haja mais. Laclubar "et ses environs"? Talvez.
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