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terça-feira, 13 de março de 2012

Andando às voltinhas em Dili...

Pois é: a época das chuvas não é muito propícia a fazer o que mais gosto: andar por aí às voltas na montanha... Sem ser uma ou outra sortida a casa do Vô Serra e um saltinho ao vale de Seloi Kraik, lá para os lados de Aileu, mal tenho saído de Dili...
Resultado: de vez em quando lá vou eu dar umas voltinhas pelas ruas da cidade.
Uma das "voltinhas" --- diária, no caminho "casa"-trabalho-"casa" --- é percorrer a Avenida de Portugal, vulgo "Praia dos Coqueiros", vulgo "marginal".
Pois então não querem ver que houve um engraçadinho que resolveu copiar o estado em que está o país que dá nome à avenida e... enche-la de buracos!... O curioso é que o argumento deve ser a necessidade de remendar uns quantos buracos que por lá havia e pecisavam, de facto, de reparação. E porque não aproveitar e arrancar o pavimento quase todo, mesmo o que estava de uma qualidade absolutamente aceitável?!... Ganham os empreiteiros (ó se ganham!...) e ganham os burocratas, que assim executam o Orçamento Geral do Estado. Não andavam sempre a queixar-se que nalgumas rubricas a taxa de execução era baixa? Pois então, toma!... E o resultado está à vista...



Noutra vez fui até Taibessi e revisitei a zona onde já morei uma vez, cerca de 3 meses, "aboletado" em casa de uma amiga. Aí fui dar com uma nova construção um bocado "kitsch" que, dadas as suas dimensões relativamente reduzidas nem percebi se é (pequena) habitação ou capela ou (grande) oratório... Enfim... A urbanização de Dili no seu melhor do "salve-se quem puder"...


Aquela estrada (nas traseiras do que foi o antigo Quartel General português em Timor) tem o que é, provavelmente, o maior conjunto de gondões/gondoeiros (banyan trees) de Dili e, eventualmente, de Timor Leste. E já faltam alguns que um "marquês" resolveu cortar há uns 2-3 anos para construir um muro...




Na zona, perto do cemitério chinês, dei com este estabelecimento e fez-me "espécie" o uso da estrela de David.


Intrigado, tentei saber o porquê e a minha amiga Anabela encarregou-se de me explicar, tim-tim-por-tim-tim, uma das teorias (eventualmente a mais plausível) que explicam o fenómeno. Há por aí alguma (outra) sugestão para aparecer em Timor um dos principais símbolos judaicos? Curiosidade de descentende de cristão-novo... :-)

E finalmente, naquela zona fui dar novamente, agora com direito a um letreiro "à maneira", com a loja da minha irmã... Rsss!... Mentirinha... Eu e o meu irmão é que não éramos capazes de dizer "Maria da Graça" e abreviámos o nome dela para "Mimi"... Faço questão de continuar a chamá-la assim... :-) [curiosamente há uma segunda "Mimi" na família, essa ainda mais velha e... brasileira!... A Maria da Glória. Mas isso é uma outra "estória", resultado da diáspora de um "Leiria", meu tio-avô, no início do século XX...].

Mais uma voltinha, mais uma viagem...

domingo, 28 de agosto de 2011

Uma voltinha (?) pela manhã com Dili a meus pés!

"Romingo" é dia de descanso para a maior parte. E para mim também... Só que o meu descanso é outro: é feito de solavancos e de poeira nos passeios com o meu "Jaquim"!... Este não fugiu à regra, que por ser regra me faz uns frenicoques danados se não a cumpro... E hoje cumpri.
Mais uma vez saí de "casa" sem destino mas entretanto lembrei-me que uma amiga minha estava quase de regresso a casa (=Portugal) e não teria tido a oportunidade de... ter Dili a seus pés... :-)

Uma curta troca de mensagens deu para saber que estava já "comprometida": uma saltada a Maubara com família residente aqui.
Mas "Serra" é teimoso e lá fui eu, sózinho, para ver (e ter) Dili a meus pés... Provavelmente a melhor vista de Dili é a que se tem de perto de umas antenas da TT na saída de Dili para nascente, no alto da subida depois de Becora.
E lá fui eu "trever" ou "quadriver" a paisagem que se avista dali. É mesmo "Dili a meus pés"!



Das outras vezes fiz 180º e voltei pelo mesmo caminho pois convenci-me que a estrada (Rsssssssss!...) não tinha saída. Desta vez, depois de enviar uma mensagem à minha amiga dizendo "Dili a meus pés mas não aos seus! Bem feito! Bem feito! Bem feito!...", continuei em frente.
Quando dei por mim estava numa descida de muitos, muitos "grauseses" mas com uma vista espectacular à minha frente sobre o Cristo Rei e as praias da zona. Parei o carro, travei-o o mais que podia e saí para mirar a paisagem. Mas... é sempre assim: quando estamos "numa boa" aparece alguém... No caso era uma "anguna" que queria passar. Lá tive de regressar ao carro, encostar o "Jaquim" o mais possível à montanha, e "bater" mais umas fotos.


Entretanto, enquanto eu vinha "de escada abaixo" pela encosta, dei com duas senhoras a fazerem treking "escada acima"... Só depois me apercebi que uma delas era minha amiga. "Ai Maromak! O que fazem aqui?!...". "Estamos subindo a montanha, fazendo exercício, claro!... O Zé [marido] ficou lá em baixo no café e nós viemos por aí acima e daqui a umas horas vamos ter com ele....". Claro que enviei logo uma mensagem ao Zé a dizer "Encontrei duas doidas a subir a montanha a caminho das antenas da TT!... :-)" e obtive como resposta que estava no bem bom na Areia Branca...

Depois continuei, sempre com todas as cautelas mas com um olho na estrada e outro na paisagem. Ou um na paisagem e 3 ou 4 na estrada? Já nem sei!...


A estrada ía ficando cada vez pior e o "Jaquim", qual cavalo de "saltos", de vez em quando parava, olhava para ela e ficava a pensar... Por vezes precisei de lhe dizer ao ouvido "Então "Jaquim"? Já passaste por bem pior! Vamos a eles?!...". E com este encorajamento lá se metia em mais um buraco para sair todo satisfeito um pouco mais à frente!...


Já um pouco perdido, sem saber se a estrada iria desembocar na marginal ou em Becora, lá fui perguntando o caminho. Iria ter a Becora. Só que, quando dei por mim estava no meio da ribeira e tive de andar uns bons 500 metros pelo leito até encontrar a saída para a outra margem.


E foi assim que fui parar junto da estação eléctrica de Becora, que vai receber as linhas de alta tensão vindas da central de Hera e transformar a electricidade em voltagem mais "comestível"...


Pouco depois estava de volta à estrada de Becora depois de ter percorrido o caminho assinalado no mapa abaixo.

sábado, 6 de março de 2010

Com tanta chuva até apetece rever isto...

Seguem-se abaixo um conjunto de fotos que têm todas o mesmo denominador comum: foram tiradas a jovens na sua alegre actividade de... tomar uma banhoca!... A maior parte foram fotografados na praia "dos coqueiros", na Avª de Portugal, em Dili.






quinta-feira, 16 de julho de 2009

Quando deixarão de queimar o próprio país?!...

Com o decorrer do tempo estamos cada vez mais dentro da época seca. Esta, particularmente o mês de Agosto, costuma ser o período preferido pelos timorenses --- corrijo: parte dos timorenses... --- para fazerem "queimadas". Todos os anos é o mesmo: cheguei a ver Dili quase cercada de fogo. Um crime!
E não há quem os convença de que muitas delas são desnecessárias ou, pelo menos, deveriam ser substituídas, como controlo do mato e de alguma bicharada menos desejável, por processos menos danosos para o ambiente. Mas é mais fácil lançar fogo do que pegar numa foice...

Há dias assisti a este triste espectáculo: uma queimada na zona de Metihaut, em Dili, a caminho da Areia Branca. Vejam lá se não dói a alma ver isto:

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

De volta ao mercado (Taibessi, em Dili)

Numa das entradas anteriores apresentámos uma 'reportagem' sobre uma ida ao mercado de Lospalos.

Desta vez 'vamos' ao de Taibessi, em Dili --- sempre através de fotos.

Vista exterior (parcial) do mercado;
em baixo, uma rua interior do mercado

Como em todos os mercados do género,
montinhos disto, montinhos daquilo...


Vendedora de alfaces
Vendendo carne. As moscas são oferta!

Venda de areca e de tabaco
Será moda nova? (vestido de alfaces?)