Ao vê-la no ano passado lembrei-me do "antes" e do "depois" que recordo abaixo:

Isto serve para alertar para um aspecto importante que muitas vezes é esquecido pelos doadores, cheios de boa vontade mas com um défice de conhecimentos também grande quanto às condições locais. O resultado é adoptarem soluções que são, não poucas vezes, fonte de custos futuros --- os chamados "custos recorrentes", a pagar pelo "ofertado" --- que poderiam ser evitados ou, pelo menos, reduzidos ao mínomo possível.
Isto é: os doadores fazem o que lhes parece que fica "bonitinho" mas esquecem-se que, depois da entrega da obra ao país beneficiário, este é que fica com os custos de conservação e de recuperação de tempos a tempos.
O problema pode vir a colocar-se dentro de alguns anos no Palácio de Lahane como já se põe agora na Escola de Venilale. E no enooooorme Ministério dos Negócios Estrangeiros. E, provavelmente, no edifício de trabalho da Presidência da República.
É que há edifícios que, pelo seu estatuto, não dá para estarem pintados "aos remendos". Tipo "patchwork"...
Esperemos que estes não sejam daquele tipo de "presentes envenenados" que por vezes nos dão: muito bonitinhos mas fonte de gastos e mais gastos...
Vai ser um problema, vai...
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