Extremamente respeitosos dos que já partiram, nas vésperas do grande dia vão aos cemitérios reparar e pintar as campas preparando-as para a homenagem aos familiares defuntos.
Esses dias são dias grandes também para os chineses das lojas de Dili que vendem flores de plástico ou tecido mas mesmo na borda da estrada (abaixo perto de Liquiçá) se podem ver pequenas bancas vendendo flores.
Chegado o dia, todos ---mas mesmo (quase literalmente) todos --- se dirigem aos cemitérios transportando flores arificiais ou, muitas vezes, pétalas de flores arrancadas das plantas das redondezas das casas, transportadas em cestos. Tudo é, depois, utilizado para enfeitar as campas, mesmo que, nalguns casos, de forma muito singela.
No final da deposição de flores, a família regressa a casa, muitos deles "ensanduichados" nas motocicletas.
E permita-se-me terminar esta "estória" com uma nota pessoal... A imagem parcial da campa (em Batugadé) do irmão do "Vô" Serra, o primeiro "Serra" a chegar a Timor, lá para os idos de 1946.
E diga-se: um hábito bem bonito e que demonstra um forte sentido de respeito pelo agregado familiar.
ResponderEliminarHá gente com bons costumes!
O uso e costume sempre variam entre um povo para outro. Sendo que o homem é um ser social, mas no fundo como diz o Kant " A sociabilidade não social", neste caso a diferença entre povo ou entre indivíuo é uma coisa indispensável e inalienável.
ResponderEliminarUm Grande Abraço.
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