domingo, 20 de fevereiro de 2011

Que meda!...

Isso mesmo!... Que meda!... Não me enganei no título! Não falta letra nenhuma e é assim mesmo, no feminino!...
Trata-se de um marsupial --- e por isso "primo" dos cangurus... --- arborícola que existe em Timor com alguma abundância. Pelo menos lá para os lados de Maubara aparecem frequentemente. E os timorenses "chamam-lhe um figo" pois dizem que a carne é muito boa! Mas quem tem coragem de matar um bicho destes?


Mas vamos à "estória"..
Hoje foi dia de visita ao "Vô" Serra e quando lá cheguei contou-me logo que tinham apanhado uma meda que caíra de uma árvore perto da casa dele apenas algumas horas antes. A queda teria sido motivada pelo facto de ela estar muito pesada por transportar consigo, em cada uma das duas bolsas que possui, um filho já grandote. Os filhos agarram-se à mama da mãe que está dentro da bolsa e só a largam quando estão capazes de sobreviverem por si mesmos. Nessa altura, não regressam à bolsa maternal.



O curioso é que poucos dias antes tinham apanhado uma outra, esta bem mais pequena, que tinham prendido a uma árvore para ela se alimentar... e esperar que eu chegasse no domingo para tirar fotos!... :-)


As medas estão preparadas para a (boa) vida que levam, passeando-se perguiçosamente entre as árvores graças às suas unhas aguçadas nas patas e à sua cauda preensil que usam para se agarrarem melhor às árvores. Nomeadamente aos caféeiros, já que adoram as cerejas bem maduras do café.




Enfim, fizemos toda a gente jurar a pés juntos que não iriam matar a meda para a comer... E lá viemos, depois de a deixarmos sossegada na copa de uma árvore, confiantes na palavra dada... :-)


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