Assim, deixei Dili em direcção a Bali na sexta feira dia 3 de Novembro. Contrariamente ao usual, voei no voo da BATAVIA e não do da MERPATI, as duas companhias que, de Bali, voam para Dili.
A partida de Dili tem (quase) sempre um aliciante: aproveitar para tirar umas fotos de dentro do avião (eu sei que é proibido mas...).
Maubara e sua ribeira, a qual tem de ser atravessada
para se alcançar a casa do Vô Serra
Chegado ao exterior do aeroporto de Bali, tinha o motorista da "Villa Sabta", em Cepaka (8º 36' 26" S + 115º 00' 01" E; coordenadas da igreja católoca local, de Santa Teresa), à minha espera pois tinha marcado o quarto nesta "villa" a que a minha amiga Claudine dá um apoio inestimável.
Uma hora e meia de caminho (em parte devido ao usual transito infernal de Bali) e aí estou eu instalado no meu quarto, diferente do que tinha ocupado anteriormente mas decorado com o bom gosto que a Claudine põe em tudo em que toca.
Os quartos têm uma "geometria" própria que nos permite, estando deitados na cama, gozar da paisagem da "selva" de que a "villa" está rodeada. Extremamente agradável acordar de manhã cedo com esta paisagem "a nossos pés". E nem há mosquitos nem frio de noite! Dormi apenas esticado em cima da cama!
As refeições são outro momento alto da estada na "villa". E começa logo com o pequeno almoço...
Chegado com a tarde já avançada, fiquei-me por ali no primeiro dia, dando uma espreitadela à piscina mas sem a usar. Isso ficou para o dia seguinte, depois de ter andado com outros dois hóspedes, brasileiros trabalhando em Dili, por Ubud e Semyniak, principalmente, com almoço no "Café Bali" nesta última zona de Bali.
O dia mais preenchido acabou por ser o domingo, já depois de os meus companheiros da véspera terem partido de regresso a Dili.
Com o dono da casa "doublé" de motorista e de cicerone, andei por "montes e vales" durante quase sete horas.
No percurso passámos primeiro por um dos templos mais conhecidos da região, Batukaru (o outro é, na costa, Tanalot, onde é usual ir ver o pôr do sol).
Dali partimos para mais uma "tirada" de uns quantos quilómetros, alguns deles por estradas que nos fizerem lembrar as de Timor Leste. Finalmente chegámos ao nosso destino principal do dia: os arrozais de Jatiluwi, na zona de Penebel (Google Earth: 8º 22' 42" S + 115º 07' 16" E). Um espectáculo, com um "banho" de verde em qualquer ponto do horizonte para onde olhássemos.
E começou o regresso a "casa". Entretanto ainda deu para pararmos numa fonte de água quente que é aproveitada, maioritariamente pelos locais, para tomarem um banho a que atribuem propriedades termais.
No dia seguinte, segunda feira, repetiu-se, mas ao contrário, o percurso para o aeroporto, de onde saí às 22h no voo da KLM que me levou a uma escala em Singapura (por causa das medidas de segurança nem dá para ver nada do aeroporto...) e, depois, a Amesterdão e daqui para Lisboa, após uma espera de cerca de 4h.
Na Holanda aproveitei para tirar umas fotos aos aviões a fim de as oferecer ao meu irmão, transformado num "spotter" de aviões de alto coturno... :-)
De tal modo que se deu ao trabalho de ir para o aeroporto de Lisboa esperar pelo avião em que eu voava e fotografá-lo quando aterrava! Obrigado, mano! Valeu!... :-)
O "Air Baltic", da Letónia
O voo da TAP/"Portugália" a chegar a Amesterdão
O avião da KLM em que viagei no percurso AMS-LIS a aterrar em Lisboa
(foto de Jorge Serra)