terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dili - Baucau BM

Por necessidades profissionais tive de me deslocar a Baucau para reuniões nas passadas segunda e terça-feira. Como não tinha nada de especial para fazer no domingo à tarde e o "pézinho" me estava a saltar para ir para a estrada... lá fui eu!

Pelo caminho fui tirando fotos e mais fotos mas aqui vão ficar apenas umas quantas, claro.
Primeira paragem em Hera para fotografar a central eléctrica a pedido de uma colega que está a fazer uma tese de pós-doutoramento sobre os investimentos chineses nos PALOP.

Passada, mais adiante, a "praia do dólar"...


... continuámos (eu mais o "Jaquim") em direcção ao "subão". Nalguns locais a estrada foi alargada mas noutros deram-se derrocadas. Tudo à espera do empréstimo japonês para fazer obra como deve ser... :-)


 
Na zona de Manatuto, aqui e ali vêm-se arrozais verdejantes mas na maior parte dos casos a terra está ainda muito seca, à espera do início da época das chuvas para se iniciarem as sementeiras.
 
 
É na confluência das estradas que seguem para Baucau uma por fora de Manatuto e outra por dentro da vila/cidade que se vê bem como os timorenses são conservadores, agarrados à tradição!...
Há uns 11 anos que passo pelo "entroncamento" em "bico de ferro de engomar" das duas estradas e há 11 anos que os mesmíssimos buracos lá estão, pacientemente, ano após ano à nossa espera! Eu conheço-os desde há 11 anos mas nem me admirava que chegassem à conclusão que já lá estavam quando o Fernão de Magalhães andou por ali...
 
 
 
Manatuto e suas zonas de arrozais são também conhecidas pelos seus famosos banhos de lama que fazem bem à cutis... Aqui está um cliente. Hummm!... Tássebem!...
 

 
 
Bem... Vamos lá encurtar a história porque senão nunca mais lá (a Baucau) chegamos...
 
Tendo chegado ao fim da tarde, encontrei-me com o meu amigo Jesus (Não! Não é o lá de Cima! É o tão xarroco como eu mas que está a ajudar o Bispo de Baucau nas actividades económicas da Diocese, particularmente na própria Pousada) e depois de jantarmos e pôr a escrita em dia ele levou-me a ver o estado das obras do auditório para seminários e reuniões semelhantes com capacidade para cerca de 70 pessoas. O efeito de noite é espectacular mas de dia apercebemo-nos melhor da dimensão da obra.
 

As reuniões decorreram "normalmente" e não vamos falar delas pois se trata de assunto profissional sem interesse para aqui.

Como havia muita gente envolvida e a capacidade em quartos da Pousada é limitada, fiquei numa "guest house" nas proximidades, "coisa" para figurar em qualquer guia turístico com 0,75 estrelas... :-)

No segundo e último dia de permanência tive "companhia" para o duche... Ainda pensei em dar-lhe banho também mas acabei por adoptar a estratégia de "eu cá, tu lá", tendo tomado o duche meio no quarto, meio na casa de banho...


Brrrrrrr!... Zarpei dali o mais rápido possível e fui, tal como tinha ido no dia anterior, ver o nascer do sol.
 
No primeiro dia meti-me pela estrada que passa pela "guest house" e, mais adiante, pelo antigo hospital português (em obras) e que termina uns 3-4 kms à frente.
 

 

No último dia meti-me pela estrada que de Bacau desce até à praia e foi desta que vi o nascer do sol.
 
 
Concluidas as sessões de trabalho do seminário em que tinha ido participar,dei uma volta pela Pousada para constatar que estavam a retirar o telhado de zindo pintado de cor de rosa (que tinha sido colocado pelos indonésios) a fim de reporem a "verdade histórica" do edifício central: colocação de telha portuguesa... made in Portugal...
 
 
O regresso a Dili na terça-feira de tarde não teve história. De registo apenas o estado miserável em que está, nalguns locais, a estrada (nomeadamente na zona de Bucoli, onde a construção de uma ponte parece as "obras de Santa Engrácia"...), e uma casa típica com o telhado excepcionalmente alto.
 
 
 
 
E por agora é tudo! Até à próxima viagem, provavelmente ao Remexio



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