Pelo caminho, nem sempre fácil devido ao estado das "estradas" naquela região, fomos "bisando" as paisagens mas a verdade é que, se aparentemente tudo era igual, elas nos pareciam (algumas, pelo menos) agora diferentes sob a luz amarelada do entardecer.


Para "lavar os olhos" de alguma "secura" que se via, lá aparecia, de vez em quando, um extenso arrozal, verdejante e com as espigas do arroz da segunda sementeira bem desenvolvidas.


Curioso foi termos visto, num ou noutro local, o famoso "milho da fome", as espigas que estão penduradas em árvores para as proteger dos ratos e que servirão de alimento se e quando os alimentos quase se esgotarem na família.

Chamou-nos também a atenção a quantidade de pessoas, principalmente crianças, que àquela hora, agora mais fresca, se dirigiam às fontes espalhadas oelo caminho para se abastecerem de água.
Finalmente, depois de cerca de três horas e meia de caminho, chegámos à vista de Baucau e dos famosos montes Matebian ("feto" e "mane", isto é, "mulher" e "homem", aquele à esquerda do primeiro e um pouco mais baixo que ele.
A primeira (e mais longa) das duas jornadas estava terminada. Ao fim de 12 horas quase "sempre a andar". Domingo de manhã seria a visita à praia de Baucau, uma possível banhoca e o regresso a Dili.
Mas isso fica para amanhã. Ou depois...
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