"Vô Serra": não tentem copiar porque está protegida por copywrong...
O Vô tentando reconhecer o irmão que não via há quase 50 anos...
O resto da visita não tem grande história: o desfiar do que se passou na minha ausência, a sua saúde, etc.
Hoje (4/Fev/12) foi dia de retornar à estrada e escolhi para isso revisitar um dos meus locais preferidos nos arredores de Dili: o vale de Seloi Kraik, perto de Aileu.
Meti-me à estrada e fiquei "pasmo" com o mau estado da estrada. Incrível! Como é possível. Eu sei que estamos em plena época das chuvas e que isso agrava a situação mas a verdade é que não esperava que a estrada Dili-Aileu estivesse na desgraça em que está. E já estava mázinha há alguns meses atrás....
Pelo caminho deu para tirar uma ou outra foto da paisagem (física e humana...):
Mulher timorense: infelizmente ainda o principal "burro de carga" do país
Aos trancos, com saltos e mais saltos, lá cheguei ao destino. Primeira preocupação: fotografar a paisagem tendo como ponto de referência a "minha" árvore. Que está agora um bocado "despida" e, desconfio, com uns ramos a menos...
Infelizmente o céu estava muito encoberto e não deu para ver o Tatamailau. Mas a beleza da paisagem, com parte do vale inundado ainda com água e uma parte cultivada ou a ser cultivada com arroz, essa estava lá toda, proporcionando imagens espectaculares.
Uma vez no local lembrei-me de ir visitar o meu amigo Pica, o chefe de suco local, o tal que deve o seu nome a um antigo militar português que resolveu batizá-lo com o nome de um dos irmãos.
Depois de dois dedos de conversa e de me ter explicado que o que eu tinha visto no caminho junto a uma escola nova era o conjunto dos alunos a prepararem o terreno circundante da escola pois havia o risco de esta, com uma boa chuvada, ficasse isolada.
E estava na hora de regressar a Dili. Uma hora e meia de viagem depois, com algum nevoeiro à mistura --- na verdade eu estava era "nas nuvens"... :-) ---, cheguei a Dili. Não sem ter apanhado um susto pelo caminho... Mas não digam nada!... Tá?!... :-)
Duas notas finais positivas: gostei de ver os caféeiros carregados de cerejas, anunciando uma colheita boa neste ano (que se segue auma muito má no ano passado) e gostei também de ver que, apesar dos buracos na estrada, se estão a fazer alguns "cortes" de curvas desnecessárias, eliminando-as com novos trajectos e alargando a estrada. Continuem...
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