Dia 1 da estada em Suai e a descoberta de uma maravilha: a aldeia de Suaia Loro.
Trata-se de uma aldeia formada quase exclusivamene por casas tradicionais. Fiquei apaixonado pela aldeia! Espaço bonito, gente simpática e afável.
Para lá chegar, um percurso de cerca de 10 mins desde o hotel, usa-se uma estrada cheia de "ondinhas"... Não sei se me faço entender... Deve ser da influência do mar, ali tão perto... ;) O "Jaquim" fartou-se de rir no percurso. Tantos saltos faziam-lhe cócegas...
Primeira surpresa: na estrada ver, "first time ever" na minha vida, um... "armazém cómico"! Sabem o que é? Não? Nem eu! Mas tendo sido uma oferta do povo americano deve ser coisa catita!...
E chegamos à aldeia, anunciada pela passagem pelo cemitério local.
A aldeia de Suai Loro desenvolve-se por uma área extensa e visitámos apenas uma parte dela, a assinalada a vermelho no mapa.
Depois de abrigar o "Jaquim" à sombra de uma árvore --- assinalada no mapa abaixo pela "mãozinha" habitual do Google Earth; vejam as coordenadas na linha de baixo ---, peguei na máquina fotográfica e lá fui, de encantamento em encantamento com o espaço e as gentes. Gente feliz, aparentemente. E afável e pronta a colaborar com o fotógrafo, numa atitude que arece absolutamente natural, senão mesmo de um certo orgulho por mostrarem a sua "casa" aos forasteiros.
Mas o melhor é deixar falar as imagens.
Estes são apenas algums dos muitos exemplos de habitações locais, com as características "cortinas" usadas para fechar a casa durante a noite e nas horas de mais calor.
O interior das casas é, no máximo, "espartano". Nem ao menos um colchão de espuma. A cama é o soalho.
As casas estão apoiadas em pilares, afastadas do chão. Possíveis razões: fugir dos efeitos de possíveis cheis provocadas pelas chuvas ou algum transbordar do mar ali perto. Mas também para servir de "caixa de ar" para manter casas mais frescas e para arranjar um espaço suplementar para os animais domésticos.
Como disse, as pessoas são extremamente simpáticas e de contacto fácil.
Tecendo tais. Bem quis comprar um na aldeia mas sem sucesso
Fazendo uma corda a partir de sacos de arroz desfiados
Àquela hora da manhã, cedo e ainda fresco, parecia que toda a gente estava na rua a beneficiar do bom tempo e da conversa com os vizinhos amigos.
Deixando a aldeia chamou a nossa atençãoeste momumento. Monumento ao livro? Não, mas monumento àquilo que vem nos livros: conhecimento! E esta, hem?
Visitada a aldeia, continuámos a nossa volta pela zona. Foi entãoque visitámos um antigo posto de vigia japonês (2ª Grande Guerra) e uma "cabeça" de um poço de petróleo ainda do tempo português. Disseram-nos que há alguns anos o chão ainda borbulhava com o petróleo que saía do chão mas agora ... népia!
Siga a ronda... até ao "Tasi Mane" (mar homem por ser mais agitado que o "tasi Feto", o mar mulher, da costa norte da ilha), Naquele dia o "tasi mane" estava travestido de "tasi feto"...
Vistos os largos horizontes dos mares do sul de Timor, seguimos para o aeroporto do Suai, em obras de ampliação, e fui ver aribeira de Camnasa, ali mesmo naentrada do Suai. A curiosidade deriva do facto de ser o nome de um patrulha de fiscalização oferecido pela Coreia do Sul a Timor Leste e que está em "fabricos" no plano de Behau, perto do "subão", a cerca de 40 kms a nascente de Dili.
Ponte sobre e ribeira de Camnasa. "Isto" é que é a ribeira?!...
Obras de expansão do aeroporto do Suai. Conclusão à espera
que consigam encontrar um terreno para onde deslocar pessoas
que agora vivem demasiado perto da pista aumentada,,,
E aqui terminou o primeiro dia de passeio Suai.