segunda-feira, 25 de abril de 2016

Ainaro: ba Suai!

Everybody on board?!... "Bora": eu , o "Jaquim" e as duas passageiras que entraram em Ainaro e que iam passar 2-3 dias de férias com os colegas professores no Suai. A Teresa --- que eu conheço desde a história "heróica" das Bolas de Berlim que lhe levei de surpresa (nem a conhecia!...) para Oecussi, onde estava então a dar aulas --- e uma colega. A "estória" das "bolas" está por aí algures mais abaixo no blogue.

O percurso que tinhamos pela frente, cerca de 65 kms, está assinalado no mapa abaixo. O percurso do Suai até à fronteira foi feito na quinta feira, em serviço com os deputados do Parlamento Nacional.


Logo à saída de Ainaro em direcção à planície e a Zumalai, passa-se pelo "calvário" que assinala "Jakarta 2", a ribanceira de mais de 100 metros de onde foram atirados, pelos indonésios, muitos timorenses.
Não parámos e limitámo-nos a tirar fotos a um grupo de estudantes que por ali estava a piquenicar. Não parámos à ida mas parámos (longamente) no retorno do Suai, três dias depois, a caminho de Ainaro e Dili.


A estrada até à planície e uma extensa zona de arrozais está, em boa parte, em muito boas condições, ainda que algo estreita e dificultando os cruzamentos de carros num ou noutro local.





Mais adiante passámos pela ponte que, juntamente com a da ribeira Loes, deve ser a mais longa do país.




E assim se chega a Zumalai. E foi aí que fiz asneira da grossa... :( . Salvou-me a minha "navegadora" Teresa que, admirada por a estrada estar em tão mau estado --- "mau estado" é elogio, garanto... --- e estarmos a subir a montanha em vez de continuarmos a "voar baixinho", me fez parar uma motorizada com um casal para lhes perguntar se aquela era a estrada para o Suai. NÃO era... :( . Em vez de, em Zumalai, virarmos para a esquerda e continuarmos na planície, virei para a direita e entrei numa "estrada" ( Kkkkkk! ) como eu nunca tinha visto em Timor Leste... Será uma verdadeira obra de caridade para as populações servidas pela estrada Zumalai-Maliana meter umas máquinas e arrancar todo o pavimento (?) de alcatrão e deixar uma estrada "rural" de terra batida... Ou, como noutras, com uma camada de saibro. 
Não ousem passar por ali! Um amigo meu fez aquela estrada há cerca de duas semanas e disse cobras e lagartos dela... E fê-la de moto, o que lhe permitiu fugir de alguns "buracos. Mas um carro não o consegue fazer!



Voltámos para trás e tomamos a estrada correta. Que está bem "mazinha", benza a Deus, mas suportável a uns 20-25 kms/hora... Na estrada para Baucau, por exemplo, consigo "dar" uma média de 50 kms/hora ajudado por várias retas no caminho. Aqui também são retas mas o piso está muito degradado
E eis que, no caminho, tivemos de atravessar duas pontes como ilustrado abaixo...



E finalmente, depois de uma viagem sem mais "incidentes" de relevo, lá chegámos ao Suai. Fui deixar as minhas "encomendas" com os seus colegas e encaminhei-me para o meu hotel, o Eastern Dragon, perto da entrada da cidade. 
Feito o checkin, "banhei-me" e fui à janta... Um "frango à passarinho" delicioso...
Depois estiquei-me na cama "desfeito" com o cansaço.
Passado pouco estava ó-ó...




Painel usado nas casas da região a servir de "cortina" mas aqui
usado como decoração do restaurante do Hotel Eastern Dragon

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