quarta-feira, 6 de abril de 2016

Oecusse: percurso 1!

Aproveitando o facto de ter em Oecusse um primo meu com o seu pópó, primo-irmão do "Jaquim" --- o que facilitava as deslocações na (agora) Região Administrativa Especial --- decidi ir até lá ver em que paravam as modas. Tinha lá estado pela última vez há cerca de dois anos e meio e nessa altura nada bulia na doce melancolia do dia a dia da terra.
Pelo contrário, sabia que agora tudo mexia, minha gente... Ele é o aeroporto, ele são as estradas mais largas umas, mais estreitas outras, ele é um ou outro edifício púbico ou não... Enfim: uma agitação pegada. E lá fui eu "mai-la" minha "mánica" fotográfica.

Por ser mais cómodo e rápido decidi ir de avião (pela "módica" quantia de 65 USD cada viagem... Carote mas enfim...) em vez de ir no ronceiro "Nakroma" (cerca de 12h de navegação) ou no menos ronceiro "barco rápido" (3h-3h30m, dependendo do estado do mar).


Partida cerca das 13h de sexta-feira e chegada cerca de 35 mins depois. Bem bom, Viagem sem turbulência, cómoda, que deu para ir tirando uma ou outra foto pelo caminho. No caso abaixo vê-se o "Nakroma" atracado ao (novo) porto de Mahata quase pronto a partir para Dili, onde chegaria na madrugada de sábado para logo depois partir para Ataúro.


Desejoso de começar a esquadrinhar os cantos da cidade, depois de nos instalarmos no hotel partimos para um circuito pela cidade. Foi então que tomámos contacto com as primeiras obras em curso --- depois de termos visto as do próprio aeroporto.
Depois da obra do aeroporto que o transformará num aeroporto interncional com uma pista de 2300 metros fomos em busca da (talvez) segunda obra mais importante em curso: a da ponte sobre a ribeira de Tono, a mais importante de Oecusse num extremo (oriental) da cidade de Pante Makasar, a capital.
Obra de grande envergadura ela é essencial para tornar permanente a ligação de Pante a todo o leste do município, incluindo à fronteira com a Indonésia perto de Citrana.







Gostos não se discutem --- e ainda menos eventuais razões técnicas para a opção --- mas devo confessar que acho mais elegantes as pontes de cimento. Adiante.
Vista (e fotografada) a ponte, marchámos para outro destino: o monte do Calvário, na esperança de aí disfrutar do pôr do sol -- o famoso pôr do sol de Oecusse, gabado por todos como sendo dos mais bonitos de Timor Leste. Este, porém, seria apenas 1 hora depois e não tivemos pachorra para esperar por ele... Veríamoso pôr do sol noutro local, previsivelmente na praia de Mahata onde se situava o nosso hotel.

Outra obra que fomos espreitar foi a da Clínica que se pretende exemplar no seu equipamento e funcionamento, a nível internacional, capaz de fazer diagósticos e tratamentos que agora não são possíveis no país. Evita-se assim que os residentes de Timor Leste tenham de se deslocar ao estrangeiro (Bali, Singapura, Tailândia) para fazer tais exames e os tratamentos mais especializados. Espera-se que assim venha a ser, de facto.



Entretanto passámos por alguns bocados das estradas em (re)construção.




 Vimos também o antigo edifício da administração portuguesa, junto ao mar, que espera obras de restauro e transformação em centro de informação turística e cultural.




Regressados ao hotel preparámo-nos para o espectáculo: o pôr do sol.





Bonus do espectáculo foi a vista da "ilha da princesa deitada", uma ilha indonésia (Pantar; https://pt.wikipedia.org/wiki/Pantar ) frente a Pante Makasar.


E amanhã há mais...




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